Após a perda de um ou de todos os dentes, começa um processo
fisiológico de perda óssea, chamada reabsorção óssea, que é contínuo. Poucos
meses após a extração, inicia-se o processo de perda óssea local, tendo como
conseqüências alteração na fala, instabilidade protética, dificuldade
mastigatória, boca murcha, limitação no sorriso.
Para interromper esse processo de perda óssea contínua, que
também acontece em pacientes portadores de prótese fixa convencional, prótese
total ou móvel, a única maneira, cientificamente comprovada, é através da
instalação de implantes dentários.
Com a instalação de implantes, o osso passa a receber
novamente estímulos mastigatórios e mantém seu volume e densidade, funcionando
como os dentes naturais.
Em algumas situações, o osso apresenta-se tão fino, ou sem
altura suficiente, que se faz necessário aumentar o osso local com enxertos
ósseos, antes da colocação dos implantes. Essas reconstruções ósseas podem ser
realizadas tanto em ambiente de consultório quanto em ambiente hospitalar,
dependendo de alguns fatores.
Esses enxertos são bastante previsíveis e devem permanecer
cerca de 5 a 6 meses sem receber os implantes para que o osso enxertado seja
incorporado ao osso residual.
Enxertos ósseos servem para devolver ao osso atrofiado, um
volume necessário que possibilite que implantes sejam instalados na posição
correta, além de em alguns casos, devolver o volume ao lábio e região lateral
do nariz, que foi perdido devido pela perda dos dentes anteriores de longa
data. Neste caso o enxerto ósseo tem um papel de, além de dar condições à
instalação dos implantes, o de devolver a estética facial perdida, dando a face
um aspecto mais jovem, eliminando o aspecto de “boca murcha”, que incomoda a
maioria dos pacientes. Em casos onde se consegue instalar os implantes, mesmo
sem o enxerto em pacientes com atrofia óssea, o resultado final será
insatisfatório, pois o paciente terá uma prótese fixa, mas continuará com
aspecto de face envelhecida. Os ósseos podem ser obtidos de vários locais,
porém, para melhores resultados, comprovados cientificamente, são obtidos
retirando-se do próprio paciente (enxerto autógeno).
Eles podem ser retirados de dentro da boca, normalmente da
mandíbula, para correção de defeitos pequenos ou médios (para instalação de até
4 a 6 implantes), ou de outras regiões do corpo (bacia ou calota craniana), em
casos de grandes atrofias ósseas, como por exemplo em reabilitações totais de
maxila.
Existem ainda enxertos de banco de ossos e enxertos
industrializados, materiais esses que ainda encontram-se em rigorosos estudos e
pesquisas científicas, que atualmente ainda apresentam altos índices de
insucesso, quando comparados com a utilização do osso do próprio paciente.
Defeitos ósseos de pequenas ou médias dimensões são
realizados sob anestesia local, em ambiente de consultório, sem dor.
Os defeitos ósseos de grandes dimensões, como por exemplo,
para reabilitar toda a maxila, pode ser realizado em ambiente de consultório ou
em nível hospitalar, dependendo de alguns fatores.
Há necessidade de radiografias, exames de sangue, e, em
algumas vezes, tomografia computadorizada, que irão mostrar com precisão a
quantidade de tecido ósseo presente em cada região da boca, permitindo planejar
com segurança a melhor forma de reabilitar cada caso individualmente,
proporcionando função e estética e bem estar social.
Atualmente, a CLINIFACE dispõe de tecnologia de última
geração, com o planejamento virtual através de tomografias em 3 dimensões,
associado a utilização de computação gráfica, com a finalidade de minimizar a
necessidade de enxertos ósseos e posicionar os implantes em uma situação ideal
para confecção da prótese.
Essas cirurgias são realizadas em caráter particular, ou com
participação dos planos de saúde credenciados pela nossa clínica, como por
exemplo: UNIMED, COPEL, SANEPAR, CAIXA ECONOMICA, INTERODONTO, entre outros.